sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O problema...

Lendo sobre o twitter (você já sabe que o Jornalista está no twitter né?), encontrei um belo exemplo de uma frase muito mal escrita (considerando-se que o autor não deseja a morte para os outros).

Você pode conferir a matéria na íntegra clicando aqui.

O trecho "estranhamente" escrito (se ainda não corrigiram) é esse aqui:



"O problema é que o ator, que faz tratamento de câncer no pâncreas, continua vivo".

Que frase é essa? O problema, então, é o ator estar vivo? Uma boa revisão cai bem em qualquer site... Sendo uma Revista Época então, a obrigação é ainda maior, afinal, há uma tradição e credibilidade em jogo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Resposta - Saúde Pública

Há algum tempo postei uma crítica ao serviço público de saúde. Uma pessoa, em "anônimo", respondeu o seguinte.

" 1 comentários:
Anônimo disse...
Por um acaso seu pseudo-jornalista, deveria dar uma pequena olhada nas condições de trabalho destes profissionais, sem contar deste tão lixo de salario, ainda ter que aguentar pessoas como voçe falar "pagamos seu salario". Voçe sabe quanto custa uma consulta pelo SUS que e paga ao Hospital??? Um real e cinquenta centavos, alias que as vezes é pago ao hospital, até porque o sistema de cobrança do hospital inexiste. Então ao invés de critica-los, cobre dos seu governantes que falam uma coisa e na realidade acontece outra totalmente diferente.


10 de Agosto de 2009 02:29"

Pois bem. Vamos aos fatos.

1º Sou jornalista formado, diplomado, mesmo que tentem, pela (in)Justiça, retirar o valor do nosso diploma. Sigo à risca todos as exigências para ser um jornalista: vigiar o poder, tornar público o que é de interesse da sociedade, ser totalmente comprometido com a verdade, etc, etc, etc...

2º As condições de trabalho nos hospitais públicos são péssimas. Não há estrutura adequada, nem incentivos e equipamentos, além de uma remuneração precária e um enorme número de pacientes a serem examinados. Fato.

Mas tudo isso não justifica não atender dignamente a um paciente. O profissional está lá para examinar o paciente. Errar um diagnóstico é algo totalmente humano, todos nós erramos. Mas, uma coisa é errar, outra é ser negligente. Sentar na cadeira, nem olhar para a cara do paciente e dizer: "está tudo ok" é NEGLIGÊNCIA.

3º Somos nós, cidadãos, quem paga os salários dos servidores públicos. É o dinheiro dos nossos impostos que vão para as contas bancárias do funcionalismo público. Quando vamos à uma únidade pública de saúde, não vamos em busca de um favor ou de uma gentileza do médico. Vamos atrás do serviço ao qual nós temos direito e pagamos por isso.

4º Faço a minha parte cobrando e exigindo das autoridades políticas que exerçam sua profissão. O que posso fazer, sempre faço, buscando meus direitos. É inadmissível ver como os políticos "administram" as finanças. Porém, para que os políticos mudem e passem a gastar o dinheiro público investindo no setor público, é necessário muito mais do que uma ou duas pessoas cobrando isso. É muito mais do que a imprensa divulgar as falcatruas nos gabinetes e cobrar ética dos políticos. É necessário envolvimento de toda a sociedade.

E é por isso que tornei-me jornalista. Minha intenção é mostrar para todos a importância de ser cidadão. Não podemos nos conformar com os escândalos na política nem com esse "atendimento" nos funcionalismo público, independente do setor que seja.